Voltando ao Tim...

Eu tinha prometido para mim mesma algo muito chato: não revelar nada do que viví ou ví neste fim de semana fantástico. Mas vamos lá...deixe-me tentar...






Quem bem me conhece sabe o quanto sou pirada por Björk, e olha que só gostava de uma música na época em que o Sr. Dorighello me apresentou à boa parte de suas obras! Desde o lançamento de Volta (o último álbum desta diva quarentona com cara de 15), eu não conseguia conter a vontade de ver este show de perto... pelo menos uma vez na vida.


E quando eu menos espero, lá estou eu, passando pela área de isolamento, com pessoas revistando meu casaco, enquanto meus olhinhos brilhavam em direção àquele palco do Anhembí. "Eu estou mesmo aqui? Meu nome é Tânia? ...belisca! belisca!"


É... Tim Festival pode até ser coisa normal pra quem vive em Sampa, mas para quem tem que se contentar com bandas nacionais uma vez por ano graças ao Tio Peixoto, aquilo parecia realmente mágico!


Sentei, respirei, rezei baixinho pra não chover, já que eu estava meio trêmula enquanto as outras pessoas andavam tranquilamente com os ombros de fora. Observei...quantas pessoas bonitas, quantas roupas bizarras (e como diz a Nat: "o povo de Teresina ainda pensa que se veste indie"). Mas quem sou eu para falar de roupas quando a única coisa de indie era meu All Star Converse preto com "rosa choque", mais patty que qualquer pluma? hahaha!


E bem aí Spank Rock entra no palco...



Nunca ouví nada deles! (até o momento do show) Mas não é que eles mandam bem? Misturaram aquela música "Brookliana" com ritmos tecno-trances e até uma levada africana bem "Bahia" com batuqueiros de rasta e braços musculosos...ai... música negra do jeitinho que eu gosto quando quero soltar meu cãozinho da lata!


Eles pularam no público, fazendo a famosa "caminha elástica de roqueiro" (que só me lembra algumas criaturas daqui que freqüentemente lascam a testa no chão), fizeram um rapaz e uma moça pularem também, simularam uma coisa bem irreverente (que eu não vou contar o que é!), e fizeram as pessoas alí acordarem pra vida mesmo, e pular! Foi um show legal... mas tava só começando.


Depois deles, uma música de fundo rolava enquanto alguns se batiam no stand do Club Social para escrever no paint alguma mensagem legal, que todos poderiam ler no telão. Sem dúvida a melhor delas foi a da "Thabáta", além de outras bem apelativas como "Björk, meu corpo é seu"...embora eu não duvide nada de que muito menininho que viu esse show pense nisso hj! xD [auhauhahua]


E veio o Hot Chip!







Me arrancaram suspiros com Careful... embora no fundo eu quisesse mesmo ouvir "Colours" ou "Look after me love", que não tocaram! [protesto!] Mas teve Tchaparian, e se eu não me engano, Boy from school também... O som teve um probleminha e eles voltaram logo depois. Pena que tocaram muito pouco. Mas na volta deles teve Over and Over pra deixar todo mundo loooouco! ...ou pelo menos eu, já que os meus amigos não pareciam muito satisfeitos com o som dos nerdzinhos. #D


Daí...vem denovo as mensagens do telão, umas propostas indecentes para o Sr. Flowers, e meus pés começando a não agüentar. Na barriga eu sentia aquele friozinho de menininha à espera dos Hanson em 99...rsrs! Meu Deus... não sentia isso há tempos! Mas eu estava firme, não queria demonstrar por nada a minha piração por ela, embora soubesse bem que dalí ela não sairia com o título de "coisa normal" (pq isso é apavorante não é?).


Alguns minutos a mais adicionados à espera... e ela... !!!!!!!!


Agora me diz como eu fico? ela é baixinha... e eu também! Pra ver o turbante eu tive que esticar tanto meu pé que isso me rendeu uma bela dor na coluna (coisa que ainda hj eu tô sentindo), mas valeu a pena cada posição de bailarina que fiz naquele show!


A mistura de cansaço por não dormir direito há três dias, com as pepsis que eu havia tomado (aaaff doido! num tinha coca cola lá não!!! decadência meeooo), com a fumaça que eu inalava, e as músicas hipnotizantes daquela Avalokiteshvara e seus mil braços a me tocar,me fizeram sair dalí... Só existia eu, a Björk, e algum pedaço de pano na minha frente que eu comprimia na mão na tentativa de não cair, já que o equilíbrio tava tão distante quanto qualquer outra coisa na qual eu pudesse pensar... foi como as práticas de meditação, em que eu só presto atenção na respiração... Lá eu só ouvia a música e não lembro de muita coisa não!


Ouví Jóga de olhos fechados, cabeça baixa, respiração bem lenta... só ví a Björk cantando esta canção nesse vídeo aí em baixo...





Quando tive forças para abrir os olhos e lembrar que ela estava na minha frente, iiihh... a lágrima caía enquanto ela fazia a dancinha do cisne e alguns balões de papéis explodiam no palco, fazendo aquela chuvinha bela de papel picado. Os toques de harpa de "all is full of love" ou o pianinho de "Pagan Poetry", e o shamisen de "I see who you are" ainda me embriagam...embora eu tenha voltado do estado "alfa" para pular em Hyperballad e Declare Independence.


Não...
não dá...
simplesmente não dá pra descrever mais ainda aquele show!


Eu já imaginava o que veria, mas não imaginei que a perfeição acompanharia.

Depois...



ai...


o depois fica para o próximo post!

3 Hello, hello! Comente! ;D:

  1. Anônimo disse...:

    Ah!!
    lindo seu bloggg..
    espero que possamos nos ver em breve!
    bjOs
    Marga.

  1. Anônimo disse...:

    tim festival q não sai do pensamento, hein dona tânia auhahuahuahuahuauha
    =*

  1. Larissack 21 disse...:

    Esta tarde, quando Deus abriu a janela do céu, ele me viu e me perguntou:
    Minha filha, qual seu maior desejo para hoje?
    Eu respondi: Deus, por favor tome conta da pessoa que está lendo esta mensagem, sua família, e seus amigos especiais. Eles merecem e eu os amo muito.
    O amor de Deus é como o oceano, você pode ver o começo, mas não o fim.

    Taninha, miguxa seu blog está lindo d+... amei!!!

    Bjins:**

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